Economia

Goiás Empreendedor disponibiliza linhas de crédito e suporte a empresários

Empresários goianos de todos os perfis passam a contar com novas linhas de crédito para impulsionar seus negócios. Com o objetivo de fomentar o empreendedorismo, o governador Ronaldo Caiado e o secretário de Indústria, Comércio e Serviços (SIC), Wilder Morais, lançaram na última terça-feira, dia 23, o Goiás Empreendedor. A partir do programa, “14 mil pessoas poderão ser atendidas [em um ano] dentro de um crédito subsidiado, outros com taxa zero”, resumiu o governador. No evento também foi realizado o balanço de seis meses da SIC.

Wilder explicou que haverá “um agente local em todos os municípios goianos para assessorar os interessados em aderirem ao programa”. A iniciativa, disse, vai movimentar a economia e oferecer oportunidades, reduzindo burocracias. São três linhas oferecidas: Micro Crédito (taxa zero até R$ 3 mil, e 0,25% ao mês, entre R$ 3 mil e R$ 15 mil); Crédito Produtivo (até R$ 50 mil com taxa de 0,5% ao mês) e FCO até R$ 100 mil (taxa a partir de 0,51% ao mês, seguindo as regras do FCO).

Nessa fase inicial, o Goiás Empreendedor terá até R$ 150 milhões disponíveis para operação a partir de um convênio firmado com a GoiásFomento. Paralelo a isso, a SIC prepara uma caravana que percorrerá o interior do Estado com especialistas e estrutura completa para atender o cidadão. Serão oferecidos cursos de capacitação técnica e direções sobre investimentos, ou seja, um suporte para que o empresário se sinta seguro para abrir ou ampliar o seu negócio.

Ao lado do vice-governador Licoln Tejota, Caiado informou que o lançamento de hoje mostra ao cidadão, mais uma vez, que a nova gestão estadual age com transparência e seriedade. “Esses créditos passarão por uma avaliação com critérios 100% técnicos. Não terá um viés politiqueiro ou de apadrinhamento”, salientou ao reforçar que os beneficiados serão empresários que estão na linha de frente, gerando desenvolvimento ao Estado, emprego e renda para as famílias.

Salto na geração de empregos

O governador e o secretário estimam que o trabalho que está em andamento consiga, ao longo desses quatro anos de gestão, apagar as marcas de destruição deixadas pela gestão anterior. Em 2018, Goiás teve o pior resultado da história da produção industrial, com queda de 4,5%, segundo o IBGE. Nos últimos oito meses do ano passado, o setor foi responsável pela demissão de 6,5 mil pessoas.

Wilder Morais fez um resumo do que já foi realizado no primeiro semestre deste ano, que mostra novos rumos. O cenário encontrado era desafiador, pois sequer existia Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços. A partir da criação determinada por Caiado, as ações com foco no desenvolvimento do Estado passaram a ser concentradas, o que ajudou Goiás a alcançar números altamente positivos em tão pouco tempo.

Segundo o Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), Goiás atualmente é o Estado que mais gera empregos no Centro-Oeste. Maio foi o quarto mês consecutivo de liderança do ranking. Neste período, o saldo da geração de empregos foi de 21.778. Já a indústria de transformação acumula 5.540 ocupações, se somados os cinco primeiros meses do ano.

A SIC também intermediou negociações com empresas e indústrias dos mais diversos segmentos, o que resultou na assinatura de 44 protocolos de intenções para instalação de unidades em Goiás. O investimento previsto, calculou o secretário, supera a marca de R$ 2,3 bilhões. “A expectativa é gerar 25,6 mil empregos diretos e indiretos. Para se ter uma ideia, isso é a somatória de 2017 e 2018, o que foi desenvolvido no governo anterior”, comparou Wilder.

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