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Saiba quem são 3 dos suspeitos de envolvimento em invasão do celular de Sergio Moro

Dos quatro presos nesta terça-feira (23) pela Polícia Federal por suspeita de envolvimento na invasão de celulares do ministro Sergio Moro (Justiça), três tiveram a identidade revelada nesta quarta-feira (24).

Dois homens são de Araraquara, no interior de São Paulo, são amigos de infância e têm passagens pela polícia nos últimos seis anos, de acordo com o portal A Cidade ON de Araraquara, do grupo EPTV, afiliada da TV Globo. A terceira pessoa com a identidade revelada é a mulher de um deles, que também morou em Araraquara.

Quem são os suspeitos presos

Gustavo Henrique Elias Santos, de 28 anos
Era DJ e já foi preso por receptação e falsificação de documentos. Na casa dele foram apreendidas munições calibre 38 e 735, além de simulacros de armas reais. Ele foi julgado em 2015 e condenado a cumprir seis anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto. Na terça-feira, foi preso em um apartamento em São Paulo junto com a mulher. A defesa dele informou não acreditar no envolvimento de Santos nos crimes.

Suelen Priscila de Oliveira
Mulher de Gustavo, Suelen não tinha passagem pela polícia. Ela foi presa em São Paulo junto com o marido.

Walter Delgatti Netode 30 anos
Mais conhecido como Vermelho, Neto foi preso em 2015 por falsidade ideológica e em 2017 por tráfico de drogas e falsificação de documentos. A defesa dele não foi localizada para comentar o assunto.

Além dos quatro mandados de prisão temporária que a PF cumpriu na terça-feira, foram cumpridos sete mandados de busca e apreensão em endereços relacionados aos supostos hackers e a pessoas que teriam atuado em conjunto com eles.

De acordo com a PF, os mandados foram executados nas cidades de São Paulo, Araraquara e Ribeirão Preto. A autorização foi dada pelo juiz Vallisney de Oliveira, da 10ª Vara da Justiça Federal, em Brasília.

Condenações por crimes

Santos foi preso em um apartamento em São Paulo, mas a família dele mora no bairro Selmi Dei, na periferia de Araraquara.

A esposa dele, Suelen, também foi presa na capital. Ela não tinha passagens pela polícia.

Em 2013, Santos foi preso por ter receptado uma caminhonete, uma Hillux, avaliada em R$ 91 mil, e para circular adulterou as placas e o documento. Na casa dele foram apreendidas munições calibre 38 e 735, além de simulacros de armas reais. Ele foi julgado em 2015 e condenado a cumprir seis anos e seis meses de reclusão em regime semiaberto.

Em maio de 2015, Santos e Delgatti Neto foram detidos dentro do Parque Beto Carrero World, em Santa Catarina. Santos foi ouvido e liberado, mas Delgatti Neto foi preso por falsidade ideológica. Na época, detido, apresentou uma carteira vermelha com as inscrições da Polícia Civil e dentro do carro havia uma arma e munições.

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