Segurança

TJ decide que PMs acusados de matar refém durante assalto em Senador Canedo vão a júri popular

Uma decisão da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Goiás mandou a júri popular dois policiais militares acusados de matar um refém durante uma abordagem após um assalto em Senador Canedo, na Região Metropolitana de Goiânia.

O soldado Paulo Márcio Tavares e do sargento Gilmar Alves do Santos são apontados como os responsáveis pela ação que resultou na morte do refém, o auxiliar de produção Tiago Ribeiro Messias, de 31 anos, e do adolescente Marco Antônio Pereira de Brito, apontado como assaltante.

Os PMs são acusados, além de homicídio, de tentar fraudar a cena do crime para forjar uma troca de tiros. O caso aconteceu em novembro de 2017.

A audiência desta terça-feira (24) durou quase uma hora e terminou com a decisão de que os dois policiais vão continuar presos até o julgamento. A sessão foi uma tentativa da defesa deles de evitar o júri popular, que já tinha sido determinada em primeira instância no ano passado na 2ª Vara de Senador Canedo.

A defesa dos policiais militares afirma que eles agiram em legítima defesa e que deveriam responder ao processo em liberdade.

“Há um habeas corpus no STJ [Superior Tribunal de Justiça] que deverá ser julgado em breve. Apenas com o fim de fazer que eles aguardem o julgamento em liberdade, o que eu acho extremamente justo”, disse o advogado policiais, Ricardo Naves.

A Polícia Militar informou que aguarda o julgamento e que os dois policiais estão afastados do cargo, mas não foram exonerados.

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