Cidades

Aluno pensou que tiros que mataram coordenador em escola eram ‘bombinhas’ e cita pânico após crime em Valparaíso de Goiás

Pânico. Essa foi a palavra usada por um estudante para ilustrar a reação de todos na Escola Estadual Céu Azul, em Valparaíso de Goiás, no Entorno do DF, após o coordenador Júlio Cesar Barroso de Sousa, 41 anos, ser morto a tiros dentro do colégio. O garoto diz que, inicialmente, pensou que o barulho dos disparos seria de “bombinhas”. Um aluno da instituição, de 17 anos, é suspeito de ter cometido o homicídio. Ele fugiu em seguida.

“Quando bateu o sinal, a gente ouviu quatro tiros. Todo mundo pensou que era bombinha, ficou calmo. Passou um cara correndo e do nada a professora entrou na sala e viu o coordenador todo ensanguentado no chão. Todo mundo ficou em pânico, não conseguia se controlar e correu. A professora novata saiu chorando”, disse o estudante.

O crime foi cometido na tarde de terça-feira (30). Segundo a Polícia Civil, o suspeito, mais cedo, teve uma discussão com uma professora por assuntos disciplinares. Júlio César, então, interveio, e afirmou que iria transferir o adolescente, que o ameaçou.

“Este aluno chegou a ofender verbalmente a professora e o coordenador interviu na discussão e também começou uma discussão. Foi quando o coordenador disse que ia transferi-lo de escola. Nesse momento, o aluno virou para ele e disse: ‘o senhor pode até me transferir de escola, mas você vai pagar por isso. Mais tarde esse aluno retornou para escola, já armado”, explica o delegado Rafael Abrão.

Ainda conforme a polícia, o coordenador foi alvejado com dois disparos, sendo um pelas costas.

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