Saúde

Sem equipamentos da China, Caiado diz que não consegue ampliar leitos e vai manter isolamento em Goiás

O governador Ronaldo Caiado (DEM) disse nesta quinta-feira (2) em pronunciamento que publicará nesta sexta-feira (3) o novo decreto com medidas para conter o novo coronavírus no Estado. Um dos motivos, segundo o democrata, é o fato de que a China não mais enviará ao Brasil os equipamentos para combater a covid-19.

“Tudo isso caiu por terra, porque houve uma pressão a mais e o fornecimento foi repassado todo para os Estados Unidos, que deslocou para lá aviões cargueiros para poder embarcar tudo aquilo que eles têm na China para atender outros lugares. Realmente não podemos contar com essa capacidade de ampliar os leitos”, afirma.

Caiado contava com os equipamentos da China para estruturar hospitais de campanha contra o coronavírus em Luziânia, Itumbiara, Águas Lindas de Goiás e Porangatu.

O governador alertou para a falta de precisão dos chamados “testes rápidos” para verificar a existência do coronavírus no organismo, e reforçou que somente os exames feitos no Laboratório Central de Saúde Pública Dr. Giovanni Cysneiros (Lacen-GO) são assertivos.

“Esses testes [rápidos], a maioria deles, não estão aprovados pela Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) nem o Ministério da Saúde. O número de falsos negativos que estão dando é muito alto, acima de 30%”, analisa o governador.

Ainda no pronunciamento, transmitido pela RBC, o novo decreto desta sexta-feira (3) deverá manter o Estado em isolamento por mais 15 dias. “Estou avaliando esses 15 dias que nós estivemos em quarentena para, com muita cautela, poder decretar os próximos 15 dias”, complementa.

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