Segurança

Preso suspeito de agredir, ameaçar e estuprar filha várias vezes durante mais de 10 anos, em Paraúna

Um homem de 51 anos foi preso suspeito de manter um relacionamento incestuoso e abusivo com a filha por mais de 10 anos, em Paraúna, no sudoeste goiano. Segundo a Polícia Civil, os estupros começaram quando a vítima tinha 13 anos – em 2008 – e eles têm uma filha de pouco mais de um ano.

A Polícia Civil cumpriu, na terça-feira (12), o mandado de prisão temporária contra o homem. Segundo o delegado responsável pelo caso, Divino Ferro, o investigado estava tentando vender a casa e corria o risco de fugir.

O advogado Wallas Castro, que representa o preso, disse que o seu cliente só se pronunciará em juízo.

Apesar de haver relatos de anos de ameaças, agressões e estupros, o caso só chegou à Polícia Civil em outubro deste ano. O delegado ouviu a vítima e outros parentes dela que fizeram a denúncia, temendo que o preso pudesse também abusar da neta e da filha-neta.

“A menina foi abusada pelo cunhado e teve um filho dele. Nisso, o pai a estuprou alegando que ele teria direito porque havia ‘feito ela’. Desde então, ele vinha mantendo essa relação incestuosa com ela. Desde 2009 a mãe sabia, mas nada fez porque teria receio do que as pessoas falariam, segundo os depoimentos”, disse o Ferro.

Em depoimento à Polícia Civil, a vítima contou que sempre se negava ao pai, lutando para não ser abusada, mas que ele sempre a agredia e ameaçava. Também na declaração, a jovem contou que o pai não aceitava que ela saísse de casa ou namorasse, mas que conseguiu se ter um relacionamento, escondido, e engravidou do namorado, tendo uma filha com ele em 2017.

No ano seguinte, também conforme depoimento da vítima, ela engravidou novamente, mas desta vez do próprio pai. De acordo com ela, o homem pediu que ela abortasse, mas ela não quis.

A jovem conheceu outro rapaz com quem namorou escondido e conseguiu mudar-se para Montividiu. No entanto, de acordo com ela, o pai não a deixou levar as filhas e mandou o mais velho ir morar com o pai biológico – marido da irmã da vítima.

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