Cidades
PF apreende aviões em Goiânia durante operação contra tráfico internacional de drogas
A Polícia Federal apreendeu nesta quinta-feira (21) aeronaves em um hangar no aeroclube de Goiânia durante uma operação contra o tráfico internacional de drogas. O entorpecente era transportado em aeronaves da Colômbia e da Bolívia para o Brasil, Estados Unidos e Europa. Segundo as investigações, um dos envolvidos era um piloto que morreu na capital após a queda de um avião no Pará.
As investigações que culminaram na Operação Flak começaram há dois anos. A polícia verificou que, entre 2017 e 2018, foram feitos pelo menos 23 voos levando em média 400 kg de cocaína por vez. A suspeita é que, nesse período, a quadrilha tenha movimentado R$ 13 milhões.
Mais de 50 suspeitos devem ser presos e 47 aeronaves apreendidas durante a ação, que acontece em sete estados e no Distrito Federal. A operação envolve 400 policiais, e conta com o apoio da Força Aérea Brasileira (FAB) e do Grupamento de Rádio Patrulha Aérea da Polícia Militar de Goiás. Os mandados foram expedidos pelo juiz federal Pedro Felipe dos Santos, da 4ª Vara de Palmas.
De acordo com as investigações um dos envolvidos na organização criminosa era o piloto Cristiano Felipe Rocha Reis, que morreu em Goiânia após uma queda de avião no Pará. Ele era sobrinho do empresário João Soares Rocha, que seria o líder da quadrilha e responsável por escolher a tripulação que realizaria o transporte da droga. João Soares Rocha foi preso no Pará.
Outro citado como integrante da operação é Evandro Geraldo Rocha dos Reis, irmão de João, e que morreu na queda do mesmo avião em que Cristiano estava.
Os investigados devem responder por tráfico transnacional de drogas, associação para o tráfico, financiamento ao tráfico, organização criminosa, lavagem de dinheiro e atentado