Governo

Caiado ressalta compromisso com qualidade da UEG

Estamos no primeiro ano da nova UEG”, afirmou o governador Ronaldo Caiado, nesta quarta-feira (29/7), durante o lançamento dos editais do programa Minha Vaga, da Universidade Estadual de Goiás (UEG), que oferece o preenchimento de milhares de vagas ociosas, permitindo a estudantes, que atendam a determinados requisitos, ingressem de forma alternativa ao tradicional vestibular.

Em janeiro último, a instituição passou por uma reforma administrativa que permitiu devolver a universidade – que há anos era alvo de um desmantelamento sistêmico, com viés político partidário – aos seus maiores interessados: os alunos.

“Não me interessa a cor partidária, ideologia política, posições pessoais. O que me interessa é uma coisa só: o resultado do ensino que é dado para o aluno, do primeiro ao último ano de seu curso. Nisto que vou ser exigente”, asseverou Caiado, completando: “Peço que o reitor seja exigente na formação dos jovens. É inadmissível um estudante de Medicina que não sabe fazer uma anamnese no paciente. Um advogado que se forma e não sabe redigir uma petição. Formando-se em cursos, mas sem noção mínima da Língua Portuguesa. A UEG deve ter o perfil com uma universidade de responsabilidade com a formação de um jovem. Temos que resgatar a Educação de qualidade.”

O governador recordou que houve, no País como um todo, um processo de mercantilização da educação superior, como cursos e mais cursos sendo criados, sem qualquer critério de qualidade. Paralelamente, havia outros desvios na UEG. “A universidade passou a fazer parte de um projeto partidário. O político subia no palanque e determinava onde haveria um curso de Medicina, de Direito, de Engenharia, sem sequer conhecimento do conselho acadêmico”, contou. Para demonstrar o crescimento desordenado da UEG no passado, o governador fez uma comparação: a universidade goiana chegou a ter mais de 40 câmpus, enquanto a Universidade de São Paulo (USP), a mais bem avaliada do País, tem cerca de 12. “Na UEG, cada curso de História tinha uma grade curricular, não havia convergência”, exemplificou,

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