Educação

MPF apura se bloqueio de 30% em verba para educação vai prejudicar alunos de instituições federais em Goiás

O Ministério Público Federal em Goiás (MPF-GO) abriu três investigações para apurar se os cortes das verbas e extinção de cargos das instituições de ensino federais no estado vão prejudicar o direito à educação dos alunos. Cada inquérito tem como alvo uma das três unidades: Universidade Federal de Goiás (UFG)Instituto Federal Goiano (IF Goiano) e Instituto Federal de Goiás (IFG).

As investigações foram instauradas na última sexta-feira (3), três dias após anúncio de que haverá um bloqueio de 30% na verba de todas as universidades e institutos federais. Esse impacto estaria previsto para começar no segundo semestre.

O IF Goiano informou, por meio de nota, que ainda não recebeu a solicitação do MPF, mas que vai responder o órgão assim que esse pedido de informações chegar. O Instituto disse ainda que o bloqueio deve representar “menos R$ 18.039.054,00” no orçamento.

Também de acordo com o IF, “esse corte impacta diretamente no funcionamento de toda a instituição”. Entre as áreas que podem sofrer alterações, eles citam:

  • contratos continuados de vigilância, limpeza;
  • obras em andamento;
  • formação integral dos estudantes, que não poderão mais realizar visitas técnicas ou participar de eventos relacionados à educação;
  • capacitação de servidores;
  • convênios internacionais;
  • continuidade de projetos de pesquisas aplicadas
  • desenvolvimento de projetos de cursos para Formação Iniciai e Continuada.

O IFG também disse que ainda não foi notificado pelo MPF, mas que “quando for notificada, a Instituição levantará as informações e enviará a resposta no prazo solicitado”. Também de acordo com o Instituto, o corte total é de R$ 15,7 milhões que “já foram bloqueados e não estão mais disponíveis, desde o último dia 30 de abril, nos valores de crédito do IFG”.

A previsão da unidade é que esse bloqueio impacte nos contratos “referentes à vigilância e segurança, limpeza e manutenção dos campus e Reitoria”.

Ainda segundo a nota divulgada pelo órgão, “ações de ensino, pesquisa e extensão sofrerão impactos, em especial nas bolsas dos programas vinculados a essas áreas” e que “conseguirá arcar com os compromissos já assumidos apenas até meados de setembro ou outubro deste ano”.

Por e-mail, a Universidade Federal de Goiás informou que ainda não foi notificada.

O IF Goiano informou, por meio de nota, que ainda não recebeu a solicitação do MPF, mas que vai responder o órgão assim que esse pedido de informações chegar. O Instituto disse ainda que o bloqueio deve representar “menos R$ 18.039.054,00” no orçamento.

Também de acordo com o IF, “esse corte impacta diretamente no funcionamento de toda a instituição”. Entre as áreas que podem sofrer alterações, eles citam:

  • contratos continuados de vigilância, limpeza;
  • obras em andamento;
  • formação integral dos estudantes, que não poderão mais realizar visitas técnicas ou participar de eventos relacionados à educação;
  • capacitação de servidores;
  • convênios internacionais;
  • continuidade de projetos de pesquisas aplicadas
  • desenvolvimento de projetos de cursos para Formação Iniciai e Continuada.

O IFG também disse que ainda não foi notificado pelo MPF, mas que “quando for notificada, a Instituição levantará as informações e enviará a resposta no prazo solicitado”. Também de acordo com o Instituto, o corte total é de R$ 15,7 milhões que “já foram bloqueados e não estão mais disponíveis, desde o último dia 30 de abril, nos valores de crédito do IFG”.

A previsão da unidade é que esse bloqueio impacte nos contratos “referentes à vigilância e segurança, limpeza e manutenção dos campus e Reitoria”.

Ainda segundo a nota divulgada pelo órgão, “ações de ensino, pesquisa e extensão sofrerão impactos, em especial nas bolsas dos programas vinculados a essas áreas” e que “conseguirá arcar com os compromissos já assumidos apenas até meados de setembro ou outubro deste ano”.

Por e-mail, a Universidade Federal de Goiás informou que ainda não foi notificada.

O MPF pede ao Ministério da Educação (MEC) e ao Ministério da Economia que informem, no prazo de 15 dias, os motivos que levaram aos cortes nos orçamentos e se foi feito algum estudo prévio sobre como essa medida pode impactar os estudantes.

Por e-mail, o MEC disse que o critério utilizado para o bloqueio foi “operacional, técnico e isonômico para todas as universidades e institutos, em decorrência da restrição orçamentária” por meio do Decreto n° 9.741, de 28 de março de 2019, e da Portaria 144, de 2 de maio de 2019 (veja íntegra da nota abaixo).

O MPF também pediu informações, no mesmo prazo de 15 dias, para as três unidades de ensino que podem ser afetadas pelas medidas anunciadas. O órgão quer saber quais e quantos cargos que devem ser cortados, o valor que devem deixar de receber por causa do bloqueio e como o funcionamento de cada instituição pode ser afetado.

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