Saúde
Ministro da Saúde acredita que maio e junho devem ser os meses mais duros da pandemia
ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, se expressou sobre as medidas de combate à expansão da pandemia do novo coronavírus, e a situação preocupante em que o país se encontra. O Brasil já registrou 99 novas mortes por Covid-19, uma alta de 9%. De acordo com o Ministério da Saúde, o país possui 1.223 óbitos e 22.169 casos confirmados, uma alta de 7%. Em entrevista ao “Fantástico”, da TV Globo, Mandetta afirmou que os meses de maio e junho devem ser os mais duros da pandemia.
“Nós estamos vivendo um pouco do que fizemos duas semanas atrás, se iniciarmos precocimente uma movimentação, nós vamos voltar a ter o mesmo padrão do ínicio, aonde você tinha dia após dia o surgimento de brotes epidémicos. Sabemos que serão dias duros, seja conosco ou seja com qualquer outra pessoa, achamos que no mês de maio, junho e algumas regiões em julho, nós teremos dias muito duros… teremos uma confrontação, entre o que somos e para onde queremos ir, constante nesses meses pela frente”, relatou o ministro da Saúde.
Com o constante crescimento de casos de coronavírus no país, Mandetta foi questionado se havia alguma estimativa para esse ano, e reafirmou a necessidade do distanciamento social. “Não existe absolutamente nada que influencie mais está resposta do que como a sociedade brasileira vai se comportar nos próximos meses, nos próximos dias. Nós não experimentamos no Brasil, lockdown, fechamento total. Nós estamos com uma diminuição de mobilidade social importante, chegamos a ter uma diminuição expressiva, relaxamos e estamos entorno de 55%, já chegamos a 70%”, lembrou.