Política
Justiça Eleitoral goiana discute detalhes de esquema de segurança que será empregado nas eleições de outubro
Compareceram ao encontro o secretário de estado da Segurança Pública de Goiás, Renato Brum dos Santos, o superintendente da Polícia Rodoviária em Goiás, Luiz Fernando Naves Sanches de Siqueira, o delegado da Polícia Federal, Adriano Mares Tarouco, o comandante-geral da Polícia Militar do estado de Goiás (PM-GO), coronel André Henrique Avelar de Sousa, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar do estado de Goiás (CBM-GO), coronel Washington Luiz Vaz Junior, e outros representantes da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, do Corpo de Bombeiros, da Polícia Militar e da Polícia Civil, além de secretários e outros servidores do TRE.
Após as discussões do encontro com os representantes dos órgãos de segurança, cada instituição ficou de definir, até a próxima semana, sua forma e área de atuação e contingente que será empregado para atender às demandas a serem apresentadas pela Justiça Eleitoral. Além dos profissionais que atuarão na linha de frente, equipes de inteligência estão sendo constituídas com o intuito de investigar possíveis crimes eleitorais que possam interferir ou prejudicar os preparativos e a votação em todo o estado. Também na próxima semana, as forças de segurança irão divulgar qual o contingente será empregado nos 246 municípios goianos.
Segurança nacional das eleições
Em âmbito nacional, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) também se prepara para elaborar a maior logística de segurança para as chamadas eleições gerais, quando o eleitor irá votar para presidente, governador, senador e deputados federais e estaduais. No mês passado, o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, recebeu os comandantes das polícias militares para discutir a segurança das eleições em todo o País na sede da Corte, em Brasília.
Na ocasião, foi definida a instalação de um núcleo de inteligência na presidência do TSE composto por três indicados pelo tribunal e três pelo Conselho Nacional de Comandantes Gerais (CNCG), com o objetivo de analisar as informações produzidas pelas polícias no País.
Na terça-feira, 20, foi a vez de Moraes se reunir com os chefes e representantes das polícias civis dos estados e do Distrito Federal. Novamente a pauta foi a segurança das eleições. No encontro, eles discutiram estratégias para aprimorar as investigações sobre crimes que envolvem o cenário eleitoral, além de organizar um esquema de segurança para evitar crimes durante os dias de votação no primeiro e segundo turnos.
O TSE já definiu, também, a utilização da Força Nacional de Segurança e da das Forças Armadas no reforço da segurança das eleições. Os comandos militares do Norte, Nordeste, Oeste, Leste, Planalto e da Amazônia já receberam missões para atuação no pleito eleitoral. Por solicitação de governadores, as Forças Armadas vão atuar em 11 estados, entre eles, Acre, Alagoas, Amazonas, Maranhão, Mato Grosso do Sul e Pará.