Segurança

Briga entre torcedores de Goiás e Vila Nova acaba em atropelamento em Aparecida de Goiânia

Cenas lamentáveis foram registradas no início da tarde deste domingo (1º) às vésperas do clássico entre Vila Nova e Goiás, pela 8ª rodada do Goianão. Segundo a Polícia Militar, integrantes de uma torcida organizada esmeraldina entraram em confronto com torcedores colorados no Setor Caraíbas, em Aparecida de Goiânia.

“As cenas demonstram uma ação criminosa por parte de integrantes da Força Jovem contra torcedores vilanovenses. Lembrando que é um jogo de torcida única, e que a intenção desses torcedores realmente é ir para fazer bondes e praticar ações criminosas”, relata o comandante Batista, chefe do Batalhão de Eventos da Polícia Militar

integrantes dos dois grupos se atacam com pedras e paus. Em um determinado momento, um carro branco, modelo VW Gol, dá ré e em seguida avança sobre um dos torcedores. Segundo o comandante Batista, a pessoa que sofreu o atropelamento teve apenas ferimentos leves. Ele descreve o que a briga pode representar para o clássico de logo mais no Onésio Brasileiro Alvarenga, que tem torcida única colorada.

“Isso aumenta ainda mais a tensão. Nós da Polícia Militar já estamos remanejando várias equipes especializadas, de Rotam, do Batalhão de Choque e equipe de policiamento especializado de Aparecida de Goiânia justamente para fazer um reforço no pós-jogo. Então a PM já tomou as providências no sentido de coibir qualquer ação criminosa dessa que pode acontecer”, afirma.

Ainda segundo o comandante, todos já foram identificados e equipes da PM fazem buscas pelos suspeitos. Questionado sobre a suspensão das torcidas organizadas, o chefe do Batalhão de Eventos da PM diz que a medida não resolve o problema da violência.

“Nós acreditamos que a simples suspensão dessas torcidas não resolve o problema, até traz algumas dificuldades para a Polícia Militar, porque essas torcidas, mesmo suspensas, continuaram a agir e na clandestinidade, o que dificulta ainda mais a intervenção por parte da PM porque esses torcedores não vão estar identificados. É uma questão que merece estudo”, conclui.

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