Cidades

Grupo é preso em Goiás suspeito de traficar cocaína com selo de pureza em aviões e enviar droga para a Europa

Sete pessoas foram presas suspeitas de transportar 500 kg de cocaína com selo de pureza em aviões e enviar a droga para a Europa. A líder, segundo a polícia, é uma boliviana que morava em Goiás. O grupo foi preso nas cidades de Edéia Itaberaí, no sudoeste do estado, onde as investigações apontaram que era feito o refino da droga, em uma fazenda.

As prisões e apreensões foram feitas sábado (3) e domingo (4). Os policiais fizeram a abordagem assim que os aviões chegaram a uma pista de pouso em Edéia. A polícia estima que o prejuízo causado à organização criminosa é de R$ 120 milhões. Também foram apreendidos dois aviões, quatro caminhonetes e três motos.

“Essa organização trazia a droga de países da fronteira, principalmente da Bolívia, para Goiás. Aqui, era transportada de caminhonete para outros estados. O destino final era a Europa e ela seguiria de navio, mas ainda não identificamos a partir de qual porto”, disse o delegado Fernando Gama.

Foram presos cinco homens: Odimar Pereira Gama, Geraldo Borges Moreira, Alessandro de Moraes Rosemiro, Lucas Mendes Pereira, Cristiano Cruvinel Vieira, e duas mulheres: Jemima Adelita Ruiz Banegas, boliviana apontada como líder, e Suely Candida de Oliveira.

Segundo a polícia, Jemima trabalhava junto com o marido, que não foi preso.

O grupo, que é considerado um dos maiores do estado no tráfico de drogas, usava um selo de qualidade nos tabletes para garantir a pureza da droga.

“Para entrar nos mercados internacionais, os grandes cartéis precisam de um selo de qualidade, para identificar de onde ela vem. Essa daqui tem 95% de pureza”, disse o secretário de Segurança Pública, Rodney Miranda.

O governador Ronaldo Caiado participou da coletiva de imprensa e parabenizou o trabalho feito pela polícia. “Estamos impedindo que pessoas nos Estados Unidos e Europa destruam suas vidas com 500 kg de cocaína pura”, afirmou.

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