Cidades
Aparecida de Goiânia retorna ao cenário amarelo nesta quarta-feira, 15
O Comitê Municipal de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 definiu, durante reunião desta terça-feira, 14 de julho, o retorno de Aparecida de Goiânia ao cenário amarelo da portaria 035/2020. Dessa forma, os comércios da cidade passam a fechar apenas uma vez de segunda à sexta-feira, conforme escalonamento de cada macrozona, e aos domingos, em toda a cidade. A mudança para o risco moderado foi possível devido ao aumento do número de leitos de Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) na cidade, que adquiriu 40 respiradores na última semana, além da redução do número de casos ativos desde 01/07. As novas regras já começam a valer a partir desta quarta-feira, 15. Restaurantes e academias também voltam a funcionar, mas precisam aguardar a publicação da portaria com os protocolos sanitários para esses estabelecimentos que será publicada ainda nesta semana.
“Aparecida de Goiânia continua seguindo o planejamento proposto desde o início de junho, de isolamento social intermitente regionalizado, conforme evolução do cenário epidemiológico. A nossa expectativa, de acordo com o que foi amplamente divulgado pelo prefeito Gustavo Mendanha na última semana, com a aquisição de 40 novos respiradores, era retornar ao cenário amarelo e nesta terça-feira, 14, o Comitê Municipal deliberou nesse sentido. Metade dos equipamentos já entrarão em funcionamento ainda hoje, reduzindo a atual taxa de ocupação para menos de 70%, e nos próximos dias totalizaremos 130 leitos de UTIs exclusivos para tratamento da Covid-19”, explicou o secretário de Saúde, que também é presidente do Comitê, Alessandro Magalhães.
O gestor abordou ainda a redução do número de casos ativos na cidade, que entrou em declínio desde o dia 01/07, abaixando assim o coeficiente de prevalência da doença. “Chegamos a ter mais de 1,4 mil casos ativos. Iniciamos o mês com 1.121. De lá para cá, esse número caiu paulatinamente e hoje está em 759. Isso demonstra que a curva de novos casos não está crescendo mais do que a de casos recuperados, representando uma certa estabilização. Um coeficiente importantíssimo, visto que são os casos ativos que demandam internação”, avaliou o secretário.