Política

Estrada ociosa em Goiás entra na discussão do marco de ferrovias no Senado

Ferrovia Centro Atlântica foi inserida na discussão do novo marco regulatório das ferrovias, tema que está em debate no Senado e pode pintar na pauta desta semana. É que em meio ao tema, há a análise para antecipação da renovação da concessão da via. O prazo termina em 2026. Há entraves para que isto ocorra, entre eles a ociosidade de quase 100% do trecho goiano.

Se na Ferrovia Norte Sul, o “trem” tende a ser um propulsor de desenvolvimento, com a efetiva operação da Rumo em trecho goiano, na Centro Atlântica, ou melhor na antiga Estrada de Ferro de Goyaz, centenária via-férrea que padece pelo esquecimento do poder público e falta de interesse da concessionária, a VLI, subsidiária da Vale.

Mas antes de entrarmos nesta tema, gostaria de explicar o que é o marco regulatório das ferrovias? É um projeto de autoria do senador José Serra (PSDB-SP) e tem a relatoria de Jean Paul Prates (PR-RN). O texto está na lista de 16 projetos prioritários do Ministério da Economia para aprovação no Congresso entre o fim de 2020 e 2021.

Pelo texto, ferrovias podem ser construídas e operadas no regime de autorização, em substituição as atuais concessões.

Em tese é menos burocrático, pois estradas de ferro poderão ser construídas e operadas pelo regime de autorização, inclusive trechos abandonados. Basta que as empresas interessadas apresentem projeto para a Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT).

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