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Equipes das UPAs iniciam qualificação no Hospital Sírio-Libanês para identificar e tratar infecções generalizadas


Equipes das UPAs iniciam qualificação no Hospital Sírio-Libanês para identificar e tratar infecções generalizadas


22 de agosto de 2019

Foto: Arquivo

 

Uma equipe de 12 servidores, entre médicos, enfermeiros e técnico-administrativos que atuam nas três Unidades de Pronto Atendimento (UPAs) de Aparecida de Goiânia, participou, nesta semana, da primeira etapa presencial da qualificação de um projeto do Ministério da Saúde em parceria com o Hospital Sírio-Libanês, para a identificação e o tratamento precoce da sepse (infecção generalizada) em pacientes adultos. O projeto, inédito no país, tem duração de 18 meses e promove uma série de cursos para os profissionais participantes. A capacitação presencial ocorreu durante os dias 20 e 21 deste mês, em São Paulo. As três UPAs do município foram escolhidas, de um total de 60 de 15 estados.

A iniciativa visa preparar os profissionais para implantar protocolos de rastreamento, de reconhecimento dos casos e de medidas imediatas para tratamento dessa patologia,  responsável por mais de 600 mil óbitos por ano no país e por cerca de 25% da ocupação de leitos em UTI no Brasil, com elevados custos de tratamento. “É uma capacitação de grande relevância para a excelência do atendimento em nossas unidades de Urgência e de Emergência. A partir do que aprendemos, vamos instituir o Protocolo de News, que orienta aos profissionais os procedimentos para o diagnóstico precoce da sepse em adultos. A velocidade para identificar a doença faz toda a diferença e pode salvar vidas” – conta Leliane Alves da Fonseca, que participou da qualificação e é responsável pela equipe de Enfermagem da UPA Flamboyant.

“O curso foi excelente. Uma vivência incrível, com troca de informações valiosas. Pudemos notar como a nossa realidade em termos de estrutura está muito acima da média das UPAs dos demais estados. A proposta é que possamos identificar de maneira muito mais precoce, usando a metodologia e as ferramentas propostas, o paciente que tem um quadro infeccioso grave, que está evoluindo para a chamada infecção generalizada, ou sepse. Identificando-se em estágio inicial, ela torna-se mais reversível e, desta forma, podemos evitar que pacientes tenham internações prolongadas ou mesmo que venham a óbito. Teremos um saldo positivo muito grande na qualidade do atendimento e, inclusive, economia de gastos” – afirma o diretor médico da UPA Flamboyant, Luiz Gaspar Machado Pellizzer, que participou da capacitação.

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