Política
Caiado diz que novo decreto proibirá circulação sem máscara: “Os que cobram hoje por flexibilização, certamente vão me cobrar se o estado não atender a todos”
o governador Ronaldo Caiado (DEM) voltou a sinalizar que flexibilizará o novo decreto de quarentena contra a Covid-19 para setores que, até o momento, estavam paralisados. A atual determinação de isolamento social se encerra no domingo (19).
“Dia 20, na segunda-feira, é o momento aonde nós estamos trabalhando para elaborar protocolos e um decreto que vamos flexibilizar algumas atividades da área econômica, para que voltem a trabalhar gradualmente”, afirma. “Eles terão de cumprir exigências que nós vamos lutar para que sejam dadas, tanto ao trabalhador quanto ao cliente a condição de ter garantias mínimas para não se contaminar”, complementou o governador, em entrevista no Palácio das Esmeraldas a veículos de comunicação da Agência Brasil Central.
Segundo o governador, uma dessas exigências será o uso obrigatório de máscara a toda população. Segundo o democrata, quem circular com o rosto descoberto vai infringir o decreto.
De acordo com o governador, o objetivo é fazer com que, com as máscaras, as pessoas não se contaminem, e citou exemplo dos motoristas de praça e de ônibus, observando que é inadmissível que circulem em seus veículos sem usar máscara, que deveria se tornar um hábito. Caiado disse que flexibilizará o decreto, mas quer contar com o apoio da população, e alertou para uma possível sobrecarga do sistema de saúde.
“Quero lutar com o apoio do cidadão. Os que cobram hoje por flexibilização, certamente vão me cobrar se o estado não atender a todos”, observou, acrescentando que o estado de desumanidade com os mortos pela Covid-19 se verifica também no Equador e que Manaus, no Amazonas, já chegou no limite.
O governador se mostrou preocupado com a queda no isolamento social em Goiânia, que hoje é de 50%. Reduções ocorreram também no Entorno do Distrito Federal, Anápolis e Goianésia. Atualmente, Goiás possui 15 mortes pelo novo coronavírus, e 233 casos confirmados.