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Briga entre motoristas de aplicativo e taxistas termina com três feridos na rodoviária de Goiânia

Uma briga de grande porte envolveu motoristas de aplicativo, taxistas e mototaxistas no estacionamento da rodoviária de Goiânia, nesta terça-feira (14). Dois motoristas de aplicativo e um taxista ficaram feridos. De acordo com relatos de taxistas, o conflito ocorreu em razão de os motoristas trabalharem de forma “clandestina” por abordarem passageiros na saída da rodoviária com ofertas de corrida sem uso do programa.

Os motoristas de aplicativo feridos na briga registraram boletim de ocorrência na delegacia da região. O delegado Glaydson Carvalho disse que requisitou à rodoviária as imagens do estacionamento onde a confusão ocorreu.

A Administração da rodoviária disse que a equipe de segurança atuou para acabar com a confusão no estacionamento. A Secretaria Municipal de Trânsito afirmou que fiscaliza com frequência o uso irregular de vagas exclusivas para pessoas com deficiência, gestantes e idosos.

A empresa de transporte por aplicativo Uber disse que a oferta de corridas fora do aplicativo viola as regras e que tem equipes e tecnologia para analisar viagens suspeitos e identificar e banir os motoristas envolvidos. Além da falta de segurança que uma corrida fora do aplicativo oferece ao cidadão.

Essa abordagem considerada indevida teria provocado a confusão entre os motoristas com os taxistas e moto-taxistas que têm ponto fixo e legalizado na rodoviária. Alguns carros foram apedrejados e um motorista de aplicativo chegou a cair no chão com sangue na cabeça. Ele foi atendido por equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu).

Um taxista levou um soco no queixo e precisou de três pontos na ferida. “Eles estão fazendo ponto dentro da rodoviária. Não é por causa do cara chegar ‘bipado’. A confusão é porque estão trabalhando clandestinamente usando o nome de empresas de transporte”, denuncia o taxista José Cândido dos Reis.

O moto-taxista Rivalino Saturnino disse que os motoristas estão abordando passageiros no meio do caminho. “Eles [passageiros] poderiam ter ido até a gente, mas não está acontecendo”, descreve a situação.

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