O presidente regional do Progessistas e secretário estadual de Transporte de São Paulo, Alexandre Baldy, admitiu nesta segunda-feira (11) que seu partido pode dar apoio à candidatura à reeleição do prefeito Iris Rezende (MDB) em Goiânia. Baldy ressalvou que há a possibilidade de o senador Vanderlan Cardoso disputar a prefeitura de Goiânia, mas observou que caso ele não confirme sua candidatura, o partido tende a apoiar Iris. O governador Ronaldo Caiado (DEM) quer apoiar Iris e o Progressistas está alinhado ao governo.
Alexandre Baldy disse que objetivo do partido é eleger 50 prefeitos para as eleições 2020. “Temos 30 prefeitos, nosso objetivo é eleger pelo menos 50 prefeitos no Estado de Goiás. Nós temos mais de 200 vereadores e queremos dobrar esse número, nosso objetivo é eleger pelo menos 500 vereadores, que eles possam ser eleitos pelo Progressista, portanto esse objetivo que estamos buscando as filiações para que a gente possa ser mais competitivo”, afirmou.
O presidente da regional do Progressista, ressaltou que está na busca por novas filiações. “Especialmente numa transição política que Goiás passou nessa última eleição, uma transição muito profunda, então essa busca realmente por alianças e até apoio administrativo no campo, seja do governo do Estado, seja no governo Federal”, afirmou. Dentre as filiações, Baldy disse que está o prefeito de Ceres, Rafael Melo; e o diálogo com o prefeito de Anápolis, Roberto Naves.
“O prefeito da cidade de Ceres, em uma cidade importante da região do Vale do São Patrício, o Rafael decidiu deixar o PSDB ingressou no Progressistas aproximadamente três semanas”, explicou. Com o prefeito de Anápolis, Baldy disse que o convidou em 2018. “Para ser candidato à reeleição pelo Progressistas porque acredito que nós teremos um adversário único na cidade de Anápolis que é o ex-prefeito Antônio Roberto do PT […] Eu acredito que ele fará essa divulgação de se filiar ao PP, temos um prazo pela frente”, completou.
Na eleição para governador, o Progressistas apoiou o ex-deputado Daniel Vilela, o presidente regional do partido explicou que cada eleição tem sua “circunstância” e a relação de aliança com o então deputado Daniel Vilela foi boa, porém não teve sucesso. “Agora temos a direção do governo que foi eleito democraticamente governador Ronaldo Caiado, damos o apoio para que ele tenha sucesso”, afirmou. “Eu não gosto de dizer que sou da nova e nem da velha política, existe a boa e má política, então aquela que ajuda a administração é a boa política”.
Baldy avaliou coligações e alianças como “circunstanciais” e que o plano político e eleitoral “une e estabelece alianças”. “Não necessariamente quer dizer que essa relação seja perene pelos quatro anos, sendo quando não há um êxito naquele projeto e também não sendo possível, agora que não possa ser estabelecido ou restabelecido pelas próximas eleições”.
