Política
Assembleia deve derrubar vetos a emendas impositivas, mas pode manter corte do orçamento, afirma vice-líder
Os vetos de Ronaldo Caiado (DEM) à Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020, serão apreciados pela Assembleia Legislativa na próxima semana. O governador decidiu vetar emenda da Mesa Diretora que estabelecia normas para pagamento das emendas impositivas e outra que ampliava o orçamento da Assembleia, de R$ 69 milhões para R$ 155 milhões.
O vice-líder do governo Caiado na Assembleia Legislativa, o deputado Zé Carapô (Democracia Cristã – DC), disse em entrevista nesta quinta-feira (15), que a Casa é soberana para tomar suas decisões, mas que não vê necessidade de aumentar o repasse da Alego.
“Nós estamos passando por um momento de dificuldade, onde temos que priorizar principalmente a saúde, educação e segurança pública”, afirmou. “Levando em consideração o momento de dificuldade, eu acho que ainda mais prioritário, focar nesses setores, agora claro que a Casa é soberana para decidir sobre isso, esse é o meu ponto de vista pessoal como deputado e cidadão goiano”, completou.
Sobre as emendas impositivas, o vice-líder assumiu que é a favor, mas que é preciso diálogo com a base. “Vejo isso como um ganho não só da casa, mas um ganho para o Estado também”, disse. Para Carapô, a base do governo tem as suas prerrogativas e não precisa, necessariamente, concordar 100% com todos os posicionamentos do governo.
Sobre o atraso nos repasses para folha de pagamento do Legislativo, o deputado Zé Carapô (DC), vice-líder do governo Caiado na Assembleia Legislativa, disse que o valor foi depositado no dia do vencimento, porém, mais tarde do que o esperado. O vice-líder criticou o posicionamento do presidente da Alego, Lissauer Vieira (PSB), como uma “celeuma de algo insignificante”.
“Eu acho que a casa merece receber em dia, assim como todos os outros órgãos”, afirmou o vice-líder. “Agora um dia de atraso e nem foi o caso, porque o valor foi depositado em um horário um pouco além do esperado, eu acho que isso não é um grande problema, não vejo porque fazer uma celeuma em cima de algo tão insignificante”, concluiu.