Cidades
Agenda do Setembro Amarelo se encerra com seminário sobre prevenção ao suicídio, às drogas e violências
O “VII Seminário de Saúde Mental: Prevenção ao Suicídio, drogas e violências nos diferentes contextos” encerrou oficialmente a agenda do Setembro Amarelo em Aparecida. O evento, promovido em parceria com a Faculdade Alfredo Nasser (Unifan), aconteceu no auditório da instituição e debateu as complicações causadas pela depressão e a promoção de novas dinâmicas às políticas públicas de prevenção ao suicídio no município. “Nosso trabalho dura o ano inteiro, não apenas em setembro. Mas este tipo de seminário é muito importante para ajudar a mobilizar as pessoas para promoção do cuidado ao outro e do autocuidado com qualidade” – pontuou a coordenadora da Saúde mental de Aparecida, Carolina Sartori.
“Não adianta pegar aquele garoto que mora em uma casa que mal o cabe, junto aos seus nove irmãos, tirar a droga dele e não dar nenhuma sustentação a mais. O que eu vou fazer com ele se não forem dados os instrumentos para que continue a viver? Por isso me dá uma imensa alegria ver as realizações que têm acontecido nesta cidade. Investir contra a violência, na prevenção ao uso de drogas é isso: aulas de balé e de pilates nos locais públicos, a criação de espaços de lazer, investir em danças populares, cinema na praça e na prevenção ao álcool e outras drogas. Não é chegar na pessoa e falar para não usar sem oferecer opções que preencham a vida, os sentimentos e os espaços não ocupados dela. O prefeito Gustavo Mendanha merece os meus cumprimentos. O orgulho é tanto que estou escrevendo sobre o trabalho realizado pela Prefeitura em minha tese de doutorado, sobre ações sociais como fator de proteção” – lembra a conferencista Paula Cândida da Silva Dias.
O promotor de justiça Reuder Cavalcante Motta, que participou como representante do Ministério Público do Estado de Goiás (MP/GO), lembrou da importância dessa junção do meio acadêmico com a prefeitura. “Acho que a universidade tem muito a contribuir com o avenço das políticas públicas dos municípios e consequentemente na formação do capital humano. E para formação de um pais e de uma sociedade livre e justa. Nós temos muitas carências e a questão do suicídio e das doenças mentais é uma área que diz respeito a um trabalho muito árduo e as pessoas têm uma dedicação enorme. Quero parabenizar a todos e dizer que o Ministério Público está unido nesta missão” – completa Reuder.