Esporte

Atlético prepara retorno antes do Goiás, mas vê com dificuldade o uso de máscaras

Após uma conversa do presidente Marcelo Almeida com o secretário estadual de saúde, Ismael Alexandrino, o Goiás definiu na última segunda-feira (20) que retomará aos treinamentos no início de maio. A intenção do clube é seguir protocolos exigidos pelos órgãos de saúde, para dar continuidade às atividades no CT do Parque Anhanguera.

O dirigente esmeraldino destacou que conversou com os presidentes de Atlético e Vila Nova para reforçar sua decisão. , Adson Batista destacou que a intenção é recomeçar os treinos e que o clube rubro-negro deve antecipar o retorno antes mesmo do rival.

“O objetivo é voltar o mais rápido possível. Conversei com o Marcelo Almeida, com o Hugo (Jorge Bravo) e o futebol goiano precisa estar unido principalmente neste momento tão complicado. Nós queremos voltar, talvez, no dia 1º (de maio). Está passando da hora de voltarmos a treinar e vamos também criar protocolos de medir temperatura, fazer exames e esperar também os estudos que a CBF está fazendo com alguns médicos da entidade e dos clubes, para que a gente crie protocolos. Mas eu vejo o futebol de maneira positiva nesse sentido porque os atletas treinam em locais abertos e têm saúde muito boa. Claro que essa pandemia é muito preocupante, mas vai chegar o momento que teremos que enfrentar porque a vida tem que continuar, dentro de casa ninguém sobrevive também”, explicou.

No entanto, ao contrário de Marcelo Almeida, o presidente do Dragão não acredita na possibilidade de se treinar utilizando máscaras e que vai recorrer aos protocolos da Confederação Brasileira de Futebol para apresentar ao governador Ronaldo Caiado, que no decreto do último domingo (19), determinou o uso de máscaras de forma obrigatória.

“Respeito muito o governador Ronaldo Caiado, ele é médico, mas essa é uma situação que não tem condição. O jogador vai ficar com dificuldade para respirar e correr, isso as vezes são pessoas que não têm noção de como é o dia-a-dia do futebol. A gente espera um protocolo da CBF para apresentarmos ao governador e discutirmos, com educação e respeito que a autoridade dele merece. Mas é uma situação que eu não vejo a mínima condição, isso é impossível acontecer porque os atletas terão dificuldade de respirar e não estarão em locais fechados. É uma questão que vamos ter que conversar com tranquilidade porque para isso não vejo a mínima condição”, pontuou Adson Batista.

Na visão dele o retorno dos treinamentos pode significar o início de uma projeção para a retomada das competições esportivas no país.

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