Segurança

Polícia Civil investiga circunstâncias da morte de criança, em parque aquático de Caldas Novas

A Polícia Civil de Goiás, por meio da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Caldas Novas, instaurou inquérito policial para a apuração das circunstâncias que levaram a morte de uma criança, de 8 anos, em um parque aquático da cidade. A Polícia Técnico-Científica realizou exame pericial no local e no corpo da vítima, para a confecção dos laudos periciais, que irão contribuir para a elucidação dos fatos. Foram ainda solicitadas as imagens do circuito de segurança do parque.

Nesta segunda-feira (14/02), dois funcionários do grupo empresarial proprietário do complexo aquático prestaram declarações na Delegacia de Polícia. Outras quatro testemunhas foram ouvidas nesta terça-feira (15). Os pais da criança, que moram em Conselheiro Lafaiete, em Minas Gerais serão ouvidos por meio de carta precatória, que será encaminhada ao município. A previsão é de que o inquérito policial seja concluído no prazo de 30 dias.

Alerta

O caso aconteceu no último domingo, dia 13 de fevereiro. Davi Lucas de Miranda havia acabado de chegar ao parque, onde estava com familiares a passeio.  O acidente aconteceu no momento em que a criança subiu em um toboágua em manutenção e caiu de uma altura de aproximadamente 15 metros. A vítima chegou a ser socorrida com graves ferimentos e levada ao Hospital Municipal de Caldas Novas, mas não resistiu.

A investigação irá apurar se o brinquedo possuía bloqueios que impediam o acesso e identificar se houve a responsabilidade por parte dos funcionários e proprietários do parque. O Tenente Maico Cipriano de Melo, do Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO), reforçou a importância de atenção, por parte dos responsáveis, para evitar acidentes dessa natureza.  Uma das principais orientações, segundo ele, é verificar se o clube recreativo possui certificado de conformidade junto à corporação.

“Além da cobrança de guarda-vidas, é solicitado também nas nossas vistorias técnicas, anotações de responsabilidade técnica, com laudos atestando a segurança e as boas condições físicas dos toboáguas e brinquedos similares. Outra recomendação é, assim que chegar ao parque, realizar um reconhecimento de todas as atrações do local, tendo a percepção detalhada dos potenciais pontos de risco para seus filhos”, destacou.

“Outra orientação é manter sempre o contato visual com as crianças e estar sempre as acompanhando. Por fim, observar as placas de sinalização de segurança, orientação e alerta de riscos, bem como a observância de idade, altura e peso para o uso de cada brinquedo, que deverá também sempre ter um fiscal de coordenação de acesso e funcionamento para todas as atrações do parque”, completou.

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