Cidades

Prefeitura de Goiânia lança edital de chamada pública de incentivo à Lei Aldir Blanc

Cuidar das pessoas é, também, incluí-las no acesso à cultura. Daí, a importância de dispositivos como a Lei Aldir Blanc, cujo edital de chamada pública foi lançado oficialmente nesta quinta-feira (23/9) pela Prefeitura de Goiânia, em evento no Paço Municipal. O documento foi publicado na edição do Diário Oficial do Município (DOM) do dia 17 de setembro e recebe cadastro dos projetos a partir desta sexta-feira (24/9).

Em 2020, a Secretaria Municipal de Cultura (Secult) recebeu, por meio da Lei Aldir Blanc, o valor de R$ 9.739.858,18, que contemplou diversos artistas, grupos e espaços culturais nos incisos II e lll em dois editais publicados em novembro. O valor repassado aos mais de 800 projetos aprovados nos primeiros editais foi de R$ 5.483,206,00. Desta vez, no terceiro edital publicado, a Prefeitura de Goiânia beneficiará a classe artística com o valor remanescente de R$ 4.206.000,00.

Zander Fábio, secretário municipal de Cultura, mencionou que a área foi uma das mais afetadas pela pandemia. “O artista vive do público, por isso, é tão importante haver esse tipo de incentivo à classe artística”. Ressaltando a riqueza da cultura goianiense, inclusive o acervo arquitetônico Art Déco, segundo maior do mundo, Zander pontuou a necessidade de preservar os espaços culturais. “Não adianta ter o incentivo e o artista não ter onde se apresentar. Por isso, estamos cuidando também dos nossos espaços”.

O caráter inclusivo da lei foi um dos pontos mais frisados na solenidade, começando pela ampliação do formato de inscrição, que vai além do eletrônico. “Não queremos a cultura seletiva, mas para todos”, destacou Zander Fábio.

Em seu pronunciamento, o prefeito Rogério Cruz deu à equipe da Secult a missão de promover o acesso à cultura de forma igualitária. “A lei não é para atingir um público restrito da área cultural, mas se estender ao artista lá da ponta, dando condições para que ele se apresente. Temos vários talentos escondidos pela cidade, adultos e crianças, mas que permanecem desconhecidos pela dificuldade de acesso”.

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