Educação

Servidores da Educação entram em greve em Goiás

Os servidores da Educação em Goiás entraram em greve na manhã desta quarta-feira (3), segundo o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Goiás (Sintego). A categoria cobra do governo o pagamento dos salários atrasados de dezembro, tanto para os trabalhadores ativos quanto para os aposentados.

O Sintego informou que até esta manhã, cerca de 200 escolas já aderiram ao movimento. O número de servidores que paralisaram as atividades ainda está sendo levantado.

Por telefone, uma funcionária da Escola Estadual Cora Colina, no Setor Vila Redenção, afirmou que apenas a secretaria está funcionando. A instituição fica na Vila Redenção e tem 400 alunos, com turmas de ensino fundamental e médio..

O indicativo de greve foi aprovado em assembleia na última segunda-feira (1º). De acordo com a presidente do Sintego, Bia de Lima, disse que a principal reivindicação é o pagamento do salário atrasado. Os vencimentos já começaram a ser pagos de forma parcelada pelo governador Ronaldo Caiado, mas ainda não atingiu toda categoria.

“Do total de servidores, 58% já recebeu, mas ainda faltam os 42%. A categoria não quer a greve, estamos no meio do semestre, é muito prejudicial aos alunos. Mas estamos angustiados e precisamos receber”,.

Além disso, os servidores cobram paridade nos pagamentos dos inativos do setor. Em 29 de março, o governo pagou os salários da primeira faixa do escalonamento.

Nela, receberão servidores ativos da Educação que ganham até R$ 4,5 mil. Já para os aposentados, o teto foi de R$ 2,6 mil. O Sintego quer que os valores sejam equiparados.

Conforme o Sintego, Goiás tem 50 mil servidores da Educação ativos e outros 40 mil aposentados. No total, são 1.050 escolas em todo o estado.

Os servidores planejam montar um acampamento em frente ao Palácio Pedro Ludovico, sede administrativa do governo, para cobrar providência. Uma nova assembleia está marcada para a próxima segunda-feira (8), quando o movimento será discutido.

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