Cidades

Prefeitura de Ceres terá que afastar trabalhadores a pedida do MP

A ação do Ministério Público de Goiás (MP-GO) é proposta contra o município de Ceres; o prefeito da cidade, Rafaell Dias Melo, a ex-secretária de Saúde Janaína Firmino dos Santos, e o atual titular da pasta, José Alfredo Curado Fleury Júnior. O objetivo é a condenação dos acionados por improbidade administrativa, bem como a regularização do quadro funcional da secretaria, atualmente terceirizado em vários cargos.

No processo, o promotor de Justiça Marcos Alberto Rios requereu liminarmente que o município seja proibido de contratar por meio de credenciamento, sem a prévia aprovação em concurso público, ressalvadas as hipóteses previstas em lei. A prefeitura também não poderá mais admitir trabalhadores terceirizados, em substituição às funções típicas da administração pública, que devem ser exercidas por concursados.

O promotor pediu a substituição de todos os irregulares, em 180 dias, e o afastamento dos trabalhadores contratados diretamente pela administração ou por meio de entidades intermediadoras de mão de obra que prestam serviços subordinados e não eventuais aos órgãos da prefeitura. Por fim, a ação exige a realização de concurso público para provimento dos cargos da Saúde, em 180 dias.

O caso

Segundo o promotor, ainda em 2015, o Tribunal de Contas dos Municípios, ao verificar editais de chamamento e contratos firmados entre o Fundo Municipal de Saúde de Ceres e a Cooperceres e outras entidades, imputou multa à então secretária, Janaína Firmino, em razão das irregularidades detectadas. Entre elas diversas contratações de médicos, veterinários, psicólogos, odontólogos, serviços de laboratório e hospitalares, mediante a pactuação de contratos de credenciamento, em desvio de função desse instrumento, e sem observar a regra constitucional do concurso público.

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