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Bolsonaro pode responder por campanha antecipada bancada com cartão corporativo

Eventos como as motociatas pelo país, que se tornaram algo semelhante às tradicionais carreatas eleitorais, podem resultar em investigação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para avaliar se configuram campanha antecipada. Mais do que o evento, a forma de bancar os atos de apoio ao presidente Jair Bolsonaro (PL) também pode parar na Justiça, já que os gastos são arcados pelos cartões corporativos vinculados à presidência. As faturas, no entanto, seguem com sigilo decretado, supostamente com base na Lei de Acesso à Informação (LAI).Segundo dados do Portal da Transparência, o presidente gastou, entre abril até o dia 5 de maio, R$4,2 milhões. O valor é pouco menor do que o já registrado de janeiro a março, que foi de R$4,6 milhões. O levantamento foi realizado pelo deputado federal por Goiás, Elias Vaz (PSB). Dentre o montante gasto, R$ 2,8 milhões são referentes a despesas da Secretaria Especial de Administração da Presidência da República. A conta da Agência Brasileira de Inteligência foi de R$933 mil e o restante (R$ 380 mil) do Gabinete de Segurança Institucional.

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