Segurança

Polícia identifica por biometria 730 pessoas achadas mortas, mas que eram dadas como desaparecidas em Goiás

A Polícia Civil conseguiu identificar, por biometria, 730 pessoas achadas mortas e levadas ao Instituto Médico Legal (IML), mas que ainda eram dadas como desaparecidas em Goiás. O sumiço de algumas tinha sido registrado há 20 anos. O resultado é fruto de um trabalho desenvolvido por dois anos.

A identificação foi feita pela sessão de necropapiloscopistas do Instituto de Identificação do Estado de Goiás. Segundo a coordenadora do Núcleo de Pessoas Desaparecidas do instituto, Simone de Jesus, essa identificação passou a ser facilitada após a digitalização do banco de dados, que ocorreu em 2017, por meio do programa Goiás Biométrico.

Após o programa, todos os arquivos de impressões digitais, desde os anos 2000, passaram a ser digitalizados, facilitando o trabalho dos policiais.Esse trabalho de identificação por impressão digital sempre existiu, mas fazíamos de forma manual, porque o sistema não era digitalizado em Goiás. Quando começamos a fazer, precisamos de um ano para nos adaptar, mas, em 2018 começamos a pegar essas impressões digitais, desde 2000, e começamos a inserir no banco de dados”, explica.

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