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Polícia colhe depoimentos para saber quem está ‘no topo da pirâmide’ de esquema suspeito de desviar R$ 500 milhões do Ipasgo

A Polícia Civil ouve, nesta quarta-feira (3), dois funcionários da empresa de TI GT1, suspeitos de participar de um esquema que teria desviado cerca de R$ 500 milhões do Instituto de Assistência dos Servidores do Estado de Goiás (Ipasgo). De acordo com o delegado Rhaniel Almeida, o objetivo é esclarecer quem estaria “no topo da pirâmide” dos golpes.

“A gente já tem bem definido o papel de cada um no esquema. Agora é saber se eles têm intenção de colaborar com as investigações para saber quem está no topo da pirâmide, para entender de quem partiam as ordens”, afirmou.

Na segunda-feira (1º), a GT1 Tecnologia, empresa terceirizada que presta serviços de TI, disse “que não é alvo de investigação e está contribuindo com as autoridades para a elucidação dos fatos” .

No mesmo dia, o Ipasgo disse que apoia as investigações e espera que todos os fatos sejam apurados e os responsáveis, punidos. A atual gestão disse que as irregularidades foram cometidas por servidores de uma empresa terceirizada contratada em 2011 e que está utilizando sistemas para combater a corrupção (veja a íntegra da nota no final da matéria).

O primeiro a ser ouvido é um analista de sistemas da empresa que trabalha dentro do Ipasgo. Segundo o advogado dele, Lucas Cintra Oliveira, o cliente não tem envolvimento com os esquemas investigados.

“Está sendo investigado por acusação de corrupção e fraude. O investigado tem total interesse em colaborar com as investigações e não tem nenhum tipo de envolvimento com os fatos até então apurados. Sua inocência será provada no decorrer das investigações”, afirmou o defensor.

A Polícia Civil não divulga nomes das pessoas que são alvo das investigações para não atrapalhar o curso das apurações.

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