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No 3º dia da visita aos EUA, Bolsonaro será recebido por Trump na Casa Branca
Em sua primeira visita oficial aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro será recebido nesta terça-feira (19) pelo colega norte-americano Donald Trump na Casa Branca.
Bolsonaro e a comitiva de ministros e assessores que o acompanhou à América do Norte desembarcaram no último domingo (17) em Washington. Eles retornam para Brasília na noite desta terça.
Nos últimos dois dias, o presidente brasileiro participou de um jantar na casa do embaixador brasileiro Sérgio Amaral, foi à Câmara de Comércio e visitou a sede da Agência Central de Inteligência dos Estados Unidos (CIA) na capital norte-americana.
Bolsonaro abre o último dia de compromissos em Washington com uma audiência com o secretário-geral da Organização dos Estados Americanos (OEA), Luis Almagro (leia ao final desta reportagem a agenda completa do último dia do presidente brasileiro nos Estados Unidos).
Compromisso mais aguardado da agenda de Bolsonaro nos EUA, o primeiro encontro com Donald Trump ocorrerá no início da tarde na Casa Branca. Os dois chefes de Estado conservadores devem discutir durante a audiência comércio bilateral, parcerias estratégicas na área militar e a situação política e econômica da Venezuela.
Críticos contundentes do regime bolivariano, Trump e Bolsonaro não reconhecem a legitimidade do novo mandato do presidente venezuelano Nicolás Maduro. Os presidentes dos EUA e do Brasil estão entre os primeiros chefes de Estado a reconhecer o autoproclamado presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó.
Trump já admitiu que enviar militares para o país sul-americano “certamente é uma opção”. O governo brasileiro tem repetido que não participaria de uma intervenção na Venezuela, porém, Bolsonaro citou nesta segunda (18) a capacidade “bélica” dos norte-americanos ao dizer que é preciso “resolver a questão da Venezuela”.
No início desta madrugada, Bolsonaro concedeu entrevista ao canal Fox News, e disse querer que a Venezuela “volte à democracia” e que o Brasil é o país mais interessado em pôr fim ao governo de Nicolás Maduro. Ele também defendeu o muro na fronteira com o México para barrar imigrantes.