Educação

MP que permite nomeação de reitor sem eleição durante pandemia é “arbitrária e autoritária”, diz UFG

O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) editou uma Medida Provisória (MP) permitindo que o ministro da Educação, Abraham Weintraub, escolha reitores temporários das universidades federais durante o período de pandemia do novo coronavírus. O texto precisa ser aprovado pelo Congresso em até 120 dias para não perder a validade. O reitor da Universidade Federal de Goiás (UFG), Edward Madureira, disse  nesta quinta-feira (11), que o reitores de todas universidades federais do país receberam com perplexidade a medida que, segundo ele, é arbitrária, autoritária e ataca a democracia do país, “muito mais até do que a autonomia da Universidade, que inclusive é prevista constitucionalmente do artigo 207”, ressaltou.A medida provisória pode atingir 15 universidades e 4 institutos federais de ensino, que têm dirigentes com mandatos que vencem neste ano. A informação é da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior (Andifes) e do Conselho Nacional das Instituições da Rede Federal de Educação Profissional, Científica e Tecnológica (Conif). Outra medida provisória, sobre o mesmo tema, perdeu a validade por não ter sido votada no Congresso a menos de duas semana. Ela havia sido foi publicada no final de dezembro e também alterava as regras para a escolha de reitores e pró-reitores de universidades e institutos federais de ensino, estabelecendo pesos diferentes nos votos de professores, alunos e funcionário

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