Cidades

João de Deus recebe atendimento médico particular na cadeia, em Aparecida de Goiânia

Após determinação da Justiça, João de Deus recebeu nesta segunda-feira (22) a visita de um médico particular dentro do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na Região Metropolitana da capital. Ele é acusado de abusar sexualmente de dezenas de mulheres durante atendimentos espirituais, mas sempre negou os crimes.

A Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (DGAP) confirmou que o atendimento aconteceu pela manhã, mas não quis dar detalhes de quantos profissionais participaram da consulta, nem de quanto tempo durou o atendimento, além do local onde o preso passou pela avaliação médica..

decisão que determinou a visita de médicos particulares foi dada, na semana passada, pelo desembargador José Paganucci Júnior. Na ocasião, o Poder Judiciário informou que não poderia dar mais detalhes sobre o pedido da defesa, pois o caso está em segredo de Justiça.

João de Deus foi preso no dia 16 de dezembro. Em 22 de março foi transferido para um hospital de Goiânia, onde chegou a ficar mais de dois meses internado com um aneurisma no abdômen. Por determinação da Justiça, voltou ao presídio em 06 de junho, onde está desde então.

Na ocasião, um médico que acompanhava João de Deus e o os advogados chegaram a falar da necessidade de ser montado um homecare dentro da prisão para atendê-lo.

Em todos os pedidos feitos anteriormente por acompanhamento médico especializado a João de Deus, a defesa sempre destacou que ele é uma pessoa idosa, com 78 anos de idade.

Outros fatores apontados pelos advogados são de que o réu tem doença coronária e vascular grave e foi operado de um câncer no estômago.

Antes da Justiça autorizar o atendimento particular a João de Deus, o tratamento oferecido a ele era igual a todos os presos.

“Em relação ao atendimento à saúde dos presos do Núcleo de Custódia, a direção da unidade explica que o procedimento é ofertado quando há solicitação, e que o atendimento médico diferenciado, tal qual homecare, só é garantido em casos determinados pela Justiça”, informou a DGAP.

João de Deus já foi denunciado 10 vezes pelo Ministério Público. Ele já foi interrogado duas vezes pela Justiça e negou os abusos sexuais em ambas as ocasiões. Porém, na segunda audiência, admitiu o posse de armas, mas alegou não saber que era crime guarda-las em casa.

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