Economia

Inflação é a menor do trimestre em Goiânia

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) em Goiânia teve variação de 0,25% em março, ficando abaixo da taxa de 1,89% registrada em fevereiro. O resultado apresentado pelo Instituto Mauro Borges (IMB), nesta terça feira, dia 9, é o menor para o primeiro trimestre do ano, que apresenta índice acumulado de 2,83%. Em comparação com 2018, quando registrou 0,31%, o índice também ficou abaixo. A cesta básica fechou o mês 2,07% mais cara.

A redução no mês de março em relação a fevereiro se deve principalmente aos grupos de alimentação (3,89% para 0,39%) e Habitação (0,48% para 0,26%). Ambos impactaram fortemente a elevação do índice em fevereiro e, dessa vez, tiveram aumentos menores. Dos 205 produtos/serviços pesquisados mensalmente, 92 apresentaram elevação, 30 ficaram estáveis e 83 tiveram variação negativa.

O grupo da alimentação foi responsável por 0,39% da elevação. Entre os produtos que mais impactaram estão: repolho (21,78%), tomate (14,29%), alface (12,28%), feijão carioca (4,02%), batata inglesa (8,78%), entre outros. “Vários alimentos que vinham num cenário de alta no começo do ano, continuam ainda com preço elevado, é o caso de hortaliças, tubérculos, feijão. Esses preços são justificados por menor oferta do produto no mercado”, afirmou o economista do IMB, Marcelo Eurico.

Apesar de aumentos menores na alimentação e habitação, o índice se manteve positivo e foi influenciado também pelos grupos de: Artigos Residenciais (-0,10% para 0,45%), Saúde e Cuidados Pessoais (1,00% para 0,44%), Despesas Pessoais (2,59% para 0,29%) e Comunicação (5,33% para 4,30%). Os aumentos de preços verificados com maior pressão nesses grupos foram os seguintes: aluguel residencial (0,66%); geladeira (2,40%); consultas médicas (2,35%); corte de cabelo masculino (5,26%); serviços de telefonia fixo residencial (5,52%).

Tiveram variação negativa os grupos de Vestuário (-0,75), Transportes (-0,90) e Educação (-0,20), o que equilibrou o índice que, apesar de positivo, mostrou arrefecimento. “O transporte foi o que mais impactou na balança, com variação menor do etanol e gasolina”, explicou o economista.

Cesta básica

A cesta básica fechou em março com 2,07% de elevação em relação a fevereiro. Em fevereiro a cesta para uma pessoa custava R$ 336,10, em março passou para R$ 343,06, ou seja, 34,38% do salário mínimo. Para pagar a cesta básica o trabalhador gastou 75 horas e 38 minutos, levando em conta o salário mínimo de R$ 998,00.

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