Política

Indicação de Gracinha Caiado para função no governo corrige uma distorção, diz deputado da oposição

O deputado estadual Talles Barreto (PSDB) disse . nesta sexta-feira (6) que a indicação da primeira-dama, Gracinha Caiado, para presidir o Grupo Técnico Social (GTS) de Goiás corrige uma distorção que havia governo. Ele se refere às críticas da oposição na Assembleia Legislativa de que a primeira-dama estava “usurpando funções” no governo. “Estou feliz, porque eles me ouviram”, disse o deputado.

O governo publicou nesta sexta-feira no Suplemento do Diário Oficial do Estado (DOE) com data de ontem o decreto 9.507, de 5 de setembro, criando o GTS, com “com a finalidade de debater, avaliar e propor soluções ao desenvolvimento social, bem como identificar prioridades para a organização de uma gestão transparente, eficiente e com foco em resultados”.

De acordo com o decreto, o grupo se vinculará diretamente ao governador, e suas diretrizes serão conduzidas pelo Gabinete de Políticas Sociais, integrante da Governadoria. A presidência ficará com a primeira-dama. Gracinha Caiado comandava o Gabinete de Políticas Sociais (GPS), mas sem indicação formal. Esse fato provocou muitas críticas na Assembleia Legislativa.

Talles Barreto acusou a primeira-dama de usurpar funções, como convocar reunião de secretários, fazer gestão de políticas públicas, orientar e cobrar ações de equipe, sentar na cadeira do governador em sala de reunião de secretários. As críticas foram feitas na tribuna da Assembleia Legislativa, em 13 e 14 de agosto. “Ela estava usurpando funções da mesma forma que fez o marido da prefeita de Araguapaz”, disse o deputado .

Ele se referia ao marido da prefeita, Márcia Bernardino De Souza Rezende (MDB). Eleita prefeita em 2016, ela foi acusada de nunca ter administrado, de fato, o município. Ao invés disso, de acordo com parecer do Ministério Público (MP), administrar era atribuição do marido dela, o ex-prefeito José Segundo Rezende Júnior (MDB), conhecido como Júnior do Tuda. Em fevereiro de 2018, o Tribunal de Justiça acatou pedido do MP e afastou a prefeita, por 180 dias. Ela foi acusada de improbidade administrativa.

O deputado afirmou na entrevista que o decreto dá uma função legal à primeira-dama. Para ele, Gracinha tem competência para exercer a função. Ela sugere que o governador faça o mesmo com sua filha, Anna Vitória. “Ela participa de reuniões, mas não tem cargo. Ele deve nomeá-la para uma função”, afirmou. Tales disse que suas críticas não foram duas às pessoas, mas às ações do governo.

As críticas dos deputados à atuação de Gracinha Caiado ocorreram um dia antes de o governador Ronaldo Caiado discursar na missa de encerramento da festa de Muquém, em 15 de agosto. Nesse discurso ele disse que Goiás era a “Disney da corrupção”, desencadeando um bate-boca com o ex-governador Marconi Pe

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