Governo

Produtores de leite recebem apoio do Governo de Goiás para escolta de produção

Secretário Estadual de Desenvolvimento, Leandro Ribeiro recebeu na segunda-feira delegação de produtores que solicitaram apoio para garantir escoamento da produção – cerca de 9 milhões de litros de leite/dia – até as indústrias durante a greve dos caminhoneiros

O secretário Estadual de Desenvolvimento, Leandro Ribeiro, recebeu na tarde de segunda-feira (28/05) uma delegação de produtores de leite que estão pedindo apoio para garantir o escoamento da produção – cerca de 9 milhões de litros de leite/dia – até as indústrias, devido à greve dos caminhoneiros que já dura sete dias. Eles alegam que não têm como parar de alimentar e de ordenhar as vacas, sob pena de sentirem os reflexos na produção pelos próximos 12 meses.

O Secretário informou que o governador José Eliton já criou, desde o final da semana, uma Comissão de Monitoramento dos Impactos do Setor Produtivo. Além disso, a Secretaria de Segurança Pública abriu um endereço eletrônico:coordenacaoescolta@gmail.com e está atendendo também pelos telefones (62) 3201-6101 e o 3201-2052 para comunicação mais rápida com os produtores e empresários e tentar ajudá-los com escolta policial para o escoamento da produção.

O produtor Danilo Resende Ferreira, de Silvânia, disse que agora até nas estadas vicinais da região da Estrada de Ferro os caminhoneiros grevistas estão fazendo bloqueios àqueles que desejam trabalhar. “Com isso não temos mais condições de levar nossa produção de leite até as indústrias. Como não podemos parar de ordenhar os animais, infelizmente, estamos jogando fora cerca de 7 milhões de litros de leite por dia em Goiás”, denunciou.

Os produtores estimam que o prejuízo diário da categoria chega a mais de R$ 10 milhões. Os produtores lembraram que, por força de lei, estão impedidos de doar o leite in natura que seria destinado às indústrias, não restando outra saída a não ser jogar fora.

O secretário Leandro Ribeiro manteve contatos ontem a tarde também com representantes dos setores de carnes, supermercados, medicamentos, verduras e frutas, além da Federação da Indústria (Fieg) solicitando um levantamento dos problemas de abastecimento dos produtos básicos para que o Governo possa apoiá-los na distribuição desses produtos até o consumidor final.

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