Cidades

Família de jovem estuprada em UTI contrata legista para avaliar vídeos da internação dela, em Goiânia

A família da universitária Susy Nogueira, de 21 anos, que foi estuprada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e morreu dias depois no mesmo hospital de Goiânia, contratou um médico legista particular para analisar as imagens das câmeras de segurança que gravaram os dez dias que a jovem ficou internada no local. A informação é do advogado da família, Darlan Alves Ferreira. Segundo a Polícia Civil, foram trechos deste vídeo que revelaram o abuso sofrido pela vítima.Segundo o advogado, as imagens disponibilizadas pela UTI também foram enviadas pelos delegados para a perícia na Polícia Técnico-Científica. Foram justamente trechos deste vídeo que revelaram o estupro sofrido por Susy na UTI.

O advogado da família disse que a proposta é fazer uma análise de como ocorreram os atendimentos enquanto a jovem esteve na UTI, apurar se houve alguma irregularidade e tentar esclarecer se causa da morte da universitária é a mesma apontada pelo hospital. Indiciado pelo estupro de Susy, o técnico de enfermagem Ildson Custódio Bastos se entregou à Polícia Civil e está preso. Ele nega o crime.

A empresa que administra a UTI do Hospital Goiânia Leste, a OGTI, informou que “todas as informações solicitadas foram entregues à Polícia Civil”. A organização diz ainda que aguarda “com tranquilidade os desdobramentos” da investigação.

“O vídeo é do dia 16 de maio até o dia 26, enquanto ela ficou internada. Entregamos hoje [terça] as imagens ao médico legista que contratamos. As imagens estão mais claras e a proposta é que ele também coloque alguns quesitos que possam auxiliar na investigação”, comentou Darlan, acrescentando que o médico já atuou no Instituto Médico Legal (IML) de Goiânia.

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