Cidades

Aumento no número de casos e queda no isolamento social:

Goiás tinha poucos casos do novo coronavírus (Covid-19) e um dos melhores índices de isolamento do país. Mas a situação mudou completamente. Nos últimos dias, a ocupação de leitos para doentes graves atingiu níveis preocupantes. A taxa chegou a 95% em três hospitais que, juntos, têm cem vagas para pacientes com a Covid-19. O problema é reflexo da explosão de casos no Estado. Em dez dias, os registros mais que dobraram: foram de três mil para mais de sete mil neste período. O aumento no número de infectados com o vírus aconteceu depois de uma série de flexibilizações nas regras de isolamento social. Algumas cidades reabriram totalmente comércio e serviços. Outras, optaram por escalonamento. Diante deste cenário, para saber como está a situação da pandemia pelo estado de Goiás, o Debate Super Sábado (13) entrevistou no primeiro bloco o professor do Instituto de Ciências Biológicas da Universidade Federal de Goiás, José Alexandre; o vice-presidente do Sindilojas – Sindicato do Comércio Varejista no Estado de Goiás, José Carlos; e o secretario da Fazenda de Aparecida de Goiânia, André Luis Rosa. Mesmo com o decreto de isolamento social em vigor, as pessoas não estão mais parando em casa, e o professor José Alexandre explica porque é tão difícil para as pessoas entenderam a gravidade da situação. “A gente pensa só em Goiás, embora a gente tenha televisão, tem informação circulando em redes sociais… esse evento da pandemia já aconteceu em outros lugares do mundo, na China, depois na Europa, Estados Unidos, e chegou em São Paulo, depois começou a chegar aqui. Embora as pessoas estejam ligadas nisso, isso fica mais distante, as pessoas acham que é uma coisa distante. Como a gente implementou muito cedo as medidas de distanciamento em Goiás, essa coisa não chegou aqui. Então, as pessoas ouve as noticias e, embora saibam, isso é como se não fizesse parte da realidade delas”, relata o professor.

 

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