Cidades

Carga de carcaças de animais cai na GO-070, deixa pista escorregadia e causa acidente

Parte de uma carga de ossos e carcaças de animais caiu em um trecho da GO-070, na madrugada desta quinta-feira (10), em Itauçu, região central de Goiás. O material ficou espalhado pela pista e a deixou escorregadia, provocando derrapagens e até uma colisão entre um carro e um caminhão, que terminou com feridos.

Segundo apurou a TV Anhanguera, o caminhão que transportava a carga saiu de um frigorífico em Mozarlândia, no noroeste de Goiás, com destino a Trindade, na Região Metropolitana de Goiânia, para uma indústria que processa o material para vender a empresas de ração animal.

O motorista alegou que a tampa da caçamba destravou e ele só percebeu 20 km depois.

Acidentes

O Corpo de Bombeiros foi acionado para fazer a limpeza da pista. Porém, antes de realizar o trabalho, alguns veículos derraparam ao passar pelo trecho.

Um carro bateu contra um caminhão no local. Os dois condutores tiveram lesões leves e não precisaram ser levados a hospitais.

Militares dos bombeiros e policiais rodoviários ajudaram a orientar o tráfego no local. Apesar da limpeza dos resíduos, o asfalto seguia liso por causa da gordura.

 supervisor logístico da empresa que contratou o caminhoneiro para fazer o transporte da carga, Hélio Rezende, disse que os restos do material já estão sendo recolhidos.

“Já estamos tomando providências. Já tem duas pás mecânicas e dois caminhões da firma que foram acionados para vir fazer o recolhimento do material”, afirmou.

Ele afirmou ainda que, caso necessário, vai jogar serragem na pista para evitar novos acidentes.

Integrantes da Agência Goiana de Defesa Agropecuária Agrodefesa (Agrodefesa) e da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad) estiveram no local para verificar a situação. De acordo com Valter Neves, fiscal da Semad, a situação está sendo monitorada.

“Apesar de ser um acidente, aqui aconteceu sim um crime ambiental. Se for coletado o produto antes que chova, o dano ambiental é mínimo, mais questão de acidentes e mau cheiro mesmo”, pontua.

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