Governo

Caiado faz balanço dos 100 dias de governo e cita economia com corte de incentivos fiscais e redução de gastos

O governador de Goiás Ronaldo Caiado (DEM) fez nesta quarta-feira (10) um balanço dos seus 100 dias à frente do Executivo. Na apresentação, ele destacou que já fez uma economia de R$ 1 bilhão com corte de incentivos fiscais e afirmou que reduziu em 20% os gastos do estado em diversas áreas da administração.

Outra vez, Caiado, ao falar sobre economia, disse que herdou o estado com várias dificuldades, entre elas, um déficit de R$ 4 bilhões. O governador afirmou, porém, que tem um compromisso de melhorar a situação.

“Hoje não é dia de festa, é dia de compromisso. Chegamos a essa data bem, de cabeça erguida. Pegamos o estado com uma crise financeira e falência dos serviços públicos”, declarou.

Caiado destacou que ainda aguarda o melhor momento para apresentar o projeto de reforma administrativa, que prevê a redução de gastos da máquina pública. Além disso, espera que o governo federal vote nos próximos dias o Plano de Equilíbrio Fiscal (PEF), para que o estado possa pedir empréstimos.

Ele também pontuou o combate à corrupção, mencionando a implantação de um sistema que permite a verificação dos contratos públicos antes deles serem assinados, evitando assim possibilidades de desvio de verbas.

Nesta manhã, Caiado também assinou dois decretos, criando um novo código de ética para os servidores públicos e proibindo o uso da foto do governador em repartições públicas. No lugar deve ser colocado a bandeira do estado.

O jornal “O Globo” avaliou os 100 de mandato do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e de dez governadores, entre eles, Caiado.

Greve na Educação

Caiado foi questionado sobre os pagamentos de salários atrasados de dezembro para os servidores, inclusive daqueles da área de Educação, que estão em greve desde o dia 3 abril. Ele garantiu que irá quitar as pendências, mas pediu compreensão.

“[Aos professores em greve] Eu peço que reflitam. Estamos fazendo o possível para pagar a todos. Mas nossas crianças não podem ser prejudicadas”, afirmou.

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