Cidades

Mesmo com decreto que fecha comércio, Goiânia registra grande movimentação no transporte coletivo

No primeiro dia após a publicação do decreto municipal que determinou o fechamento do comércio não essencial, os terminais de ônibus registraram superlotação durante a manhã desta quarta-feira (1º), em Goiânia. Além das plataformas completamente ocupadas por usuários que aguardavam o transporte coletivo, os passageiros ficaram aglomerados dentro dos ônibus, pois não havia espaço para manter a distância mínima recomendada.

“A epidemia começa dentro do ônibus. A gente sai de máscara nas ruas, nos mercados, e a gente tem uma distância segura de um para o outro. Mas, dentro do ônibus, não tem como ter essa distância”, disse o passageiro Josenir Soares da Cruz.

O Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO) solicitou à Justiça que diversas medidas sejam adotadas pelos órgãos e empresas responsáveis para evitar o “total colapso” no transporte coletivo da Região Metropolitana de Goiânia.

A ação civil pública foi ajuizada contra o Estado de Goiás, 19 municípios que integram a Região Metropolitana de Goiânia, a Câmara Deliberativa de Transportes Coletivos (CDTC), a Companhia Metropolitana de Transporte Coletivo (CMTC), a RedeMob Consórcio, e as cinco empresas que operam no sistema.

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