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Aparecida entra no cenário verde; saiba o que muda no escalonamento regional

Aparecida entrou neste domingo (02) no cenário verde de isolamento social intermitente. Agora, seguindo o escalonamento regional das atividades econômicas, os comércios não essenciais fecham uma vez por semana, conforme a macrozona em que se encontram. A cada dia, de segunda a sexta-feira, fecham duas das dez macrozonas da cidade. Festas, eventos e shows com música ao vivo continuam suspensos.

A decisão pela adoção do cenário verde, de risco baixo, foi tomada em reunião do Comitê de Prevenção e Enfrentamento a Covid-19 realizada no último dia 27 de abril. No sábado (1º/05), Aparecida completou 60 dias de isolamento social intermitente.

Apesar da progressão para o cenário verde, a chefe de Apoio Institucional da Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida de Goiânia (SMS), Débora de Almeida Franco, alerta que não é hora de a população baixar a guarda.

“Isso não significa que a população pode relaxar e deixar de fazer o controle do distanciamento social, do uso de máscara. É fundamental que a população continue adotando os cuidados, fazendo controle do distanciamento social, e que o comércio siga cumprindo as portarias específicas para o seu funcionamento”, orienta a gestora.

O formato de escalonamento regional como forma de impedir o avanço dos casos e óbitos por covid-19 foi adotado em Aparecida no dia 15 de março, após 14 dias de isolamento social horizontal, em que todos os estabelecimentos foram fechados. Neste período, a cidade encontrava-se no cenário laranja, de risco alto, conforme matriz de risco seguida pela Secretaria Municipal de Saúde, e editada pelo Ministério da Saúde.

“Aparecida trabalha desde o início da pandemia com uma matriz de risco muito importante e sensível. Ela considera oito indicadores sanitários de saúde para nós, entre eles a taxa de ocupação de UTIs, os índices de contaminação e o índice de controle da doença. E essa matriz, por consequência da redução desses índices, nos apontou que poderíamos adotar esse cenário verde com segurança”, acrescenta Débora Franco.

Segundo dados do painel da Covid-19, no dia 1º de março, quando medidas mais rígidas de combate a pandemia foram tomadas, a cidade estava com 86% dos leitos públicos de UTI Covid ocupados, e a busca por internação era alta. A partir de então, abriu-se novos leitos para atender a demanda, tanto de UTI, quanto de enfermaria, chegando a 352 leitos exclusivos para tratamento da Covid-19.

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