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Polícia prende grupo suspeito de adulterar carros roubados e que levava vida de luxo em Goiânia Segundo a Polícia Civil, 13 suspeitos integram um grupo que usava lojas r

A Polícia Civil prendeu 13 pessoas suspeitas de integrar um grupo especializado na receptação e adulteração de carros roubados, em Goiânia. Segundo a corporação, os investigados levavam uma vida de luxo e usavam lojas revendedoras de automóveis para lavar dinheiro. A ação também apreendeu 30 veículos e conseguiu junto à Justiça o bloqueio de R$ 18 milhões e nove imóveis, incluindo uma fazenda.

Os detalhes da Operação Sétimo Selo foram divulgados na tarde desta quarta-feira (10) pela Delegacia Estadual de Repressão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores ( Derfrva). Os nomes dos presos não foram revelados, mas de acordo com a polícia, dois empresários chefiavam o esquema. A polícia também não apresentou os suspeitos.

Segundo o delegado Gustavo Rigo, responsável pelas investigações, os suspeitos foram presos na terça-feira. Um envolvido segue foragido. Ele disse que a investigação durou cerca de um ano e meio e não que ainda não consegue estimar o valor obtido pelo grupo. O investigador explicou como funcionava o esquema.

“Eles atuavam na receptação e adulteração dos carros roubados, bem como no financiamento do tráfico de drogas. Apuramos um esquema sofisticado de lavagem de dinheiro com uso de empresas e ‘laranjas’. Esse grupo repassava veículos para outros criminosos ligados ao tráfico de drogas”, disse Rigo.

Mais de 25 endereços foram investigados pela polícia.

Caminhonete com armas

Com o grupo, havia materiais explosivos, dez fuzis, dez pistolas, carregadores e munição. A polícia suspeita que a Hilux, que era blindada, seria usada na tentativa de de resgate de detentos do sistema prisional.

Segundo a polícia, um dos membros do grupo era o empresário Paulo Eurípedes Caetano, dono de uma loja de carros usados no Setor Parques Oeste Industrial. Ele e um cliente forma assassinados na porta do estabelecimento em fevereiro deste ano. O caso foi investigado como queima de arquivo. Dois homens foram presos.

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